O que fazer no Pará? Viagens Imaginárias 19
Olá!! Hoje é dia de descobrir o que fazer no Pará. Está preparado para mais um post da série Viagens Imaginárias?
Quem caiu de paraquedas nesse post eu explico. Lá no meio de junho, no meio do olho do furacão da pandemia, eu comecei a série Viagens Imaginárias. Nessa série eu estou selecionando diversos lugares para conhecer em todos os estado brasileiros quando viajar fosse seguro.
Confesso que achei que a pandemia acabaria antes da minha série, mas agora não tenho certeza. Então seguimos por aqui buscando opções incríveis no nosso Brasil pra dar uma levantada no turismo nacional. Que como diversos outros setores, vai precisar de muito incentivo.
Então sem mais enrolação vamos logo descobrir o que fazer no Pará.
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O que fazer em Belém?
Eu selecionei aqui cinco lugares que eu gostaria de conhecer na cidade de Belém, mas é óbvio que existem muitos mais. Fique a vontade para colocar nos comentários os locais que você conhece e acha que merecem destaque.
Ah!! E eu não selecionei como um destaque mas acho que merece nossa atenção. Belém tem o cinema mais antigo do Brasil, é o Cine Olympia!! Se você é cinéfilo e curte história pode juntar as duas coisas e conhecer esse cinema de 1912.
Mercado Ver-o-Peso
O Mercado Ver-o-Peso surgiu no que antes era a Casa de Haver o Peso, um local para aferição do peso das mercadorias que era comercializadas.
Ao longo dos anos o mercado foi crescendo e hoje é um dos cartões postais mais conhecidos de Belém e o maior mercado ao ar livre do Brasil.
O complexo do Mercado Ver-o-Peso conta com diversos edifícios, distribuídos em mais de 25 mil m², o que faz dele a maior feira livre da América Latina.
Lá ficam o Mercado Bolonha, fundado em 1867, que abriga o setor de carnes e o Mercado de Ferro, que também é conhecido como Mercado de Peixe, que foi construído em 1899 e tem grande influência da arquitetura européia da época. Os detalhes em ferro são impressionantes.
O conjunto arquitetônico foi tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional em 1977 e é um ponto turístico muito visitado de Belém.
No Mercado Ver-o-Peso além de peixes e carnes é possível comprar também frutas fresquinhas, artesanato e ervas, além de usar todos os seus sentidos para absorver cores, cheiros e sabores.
O Complexo Ver-o-Peso fica às margens do Rio Guamá e compreende ainda o Boulevard Castilhos França, as praças do Relógio e Dom Pedro II, a doca de embarcações, a Feira do Açaí e a Ladeira do Castelo.
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Complexo Feliz Lusitânia
O Complexo Feliz Lusitânia fica a apenas 350 metros do Mercado Ver-o-Peso e foi o primeiro núcleo urbano de Belém, constituído no Século XVII.
Existem diversos edifícios históricos que compõem o complexo, ao redor da Praça Frei Brandão, entre eles o Forte do Presépio e a Casa das Onze Janelas.
O Forte do Presépio é a primeira construção da cidade e foi erguida em 1616 pelo Capitão Castelo Brabco, por isso seu primeiro nome foi Forte do Castelo.
A função do forte era proteger a Amazônia das invasões holandesas e francesas. Naquela época o jogo War era real e todo mundo queria conquistar territórios.
Atualmente dentro do forte fica um museu com diversas obras de arte e um grande acervo de cerâmicas marajoaras e tapajônicas, herança dos primeiros moradores do Pará.
Já a Casa das Onze Janelas foi construída um pouco mais tarde, no século XVIII. Ela serviu de residência para um senhor de engenho e anos depois abrigou o Hospital Real Militar. A casa ficou sob a responsabilidade do Exército até o ano 2000 e em 2002 virou o Museu de Arte Contemporânea.
Se você curte história e arte vai encontrar boas opções no Complexo Feliz Lusitânia.
Mangal das Garças
O Mangal das Garças é um Parque Zoobotânico criado em 2005 após a revitalização de quarenta mil metros quadrados de área às margens do rio Guamá.
O local tem representadas as macrorregiões de terra firme, mata de várzea e campo e lagos artificiais atraem regularmente de 50 a 60 garças. Se tiver sorte vai ver esses grandes pássaros brancos e bicudos por lá.
No Mangal também fica Memorial Amazônico da Navegação, que mostra a importância dos rios como principal via de transporte da Amazônia, o Farol de Belém, com 27 metros de altura e o Mirante do Rio, de onde se pode ter uma vista do centro antigo de Belém.
Pra quem curte observar animais o Mangal das Garças ainda tem um viveiro com mais de 35 espécies de aves e um borboletário onde você encontra diversas espécies de borboletas e também os curiosos beija-flor, que conseguem parar no ar para coletar o néctar das flores.
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Ilha do Combu
A Ilha do Combu é um atrativo que fica a aproximadamente quinze minutos de barco do centro de Belém. Essa é apenas uma das mais de trinta ilhas que compõem a cidade. Lá é possível ter um contato mais próximo com a natureza, mesmo sem se afastar muito do agito urbano.
A Ilha do Combu tem diversos restaurantes para quem quiser passar por lá o dia todo e ainda aproveitar a culinárias regional, mas vem chamando a atenção de muitos turistas por outro motivo: o chocolate.
Filha do Combu é uma marca de chocolates orgânicos, com cacau produzido na ilha, e sob a supervisão da D. Nena.
A tradição de colher o cacau é de família, mas recentemente a D. Nena percebeu que beneficiar o cacau seria ainda mais vantajoso.
A barra rústica de chocolate é envolvida pela própria folha do cacaueiro. Além disso diversos outros produtos estão disponíveis na Filha do Combu, como brigadeiros, nibs e pó.
O chocolate orgânico da ilha do Combu já faz sucesso entre os chefes da alta gastronomia e tem ganhado espaço nacionalmente.
Quem prova diz que o sabor é bem diferente dos chocolates comerciais que estamos acostumados e provar essa delícia definitivamente entra na minha lista do que fazer no Pará.
Se tiver tempo você poderá também visitar as plantações de cacau e acompanhar mais de perto o processo de produção artesanal.
Círio de Nazaré
A última dica da nossa lista do que fazer no Pará não é bem um lugar, mas um experiência: vivenciar o Círio de Nazaré.
Essa é a maior manifestação católica do Brasil e muitos dizem que é também a maior do mundo. Ela acontece desde 1793 sempre no segundo domingo do mês de outubro.
A celebração é reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco desde o ano de 2013. O Círio de Nazaré atrai dois milhões de devotos que acompanham a procissão e fazem o possível para tocar a corda, considerada um elo entre os fiéis e Nossa Senhora. A Procissão termina na Basílica de Nazaré, onde fica a imagem original.
A devoção a Nossa Senhora de Nazaré começou quando um caboclo chamado Plácido encontrou uma imagem da santa em um igarapé. Ele levou para casa mas viu que no dia seguinte a imagem havia sumido. Ela estava de novo no igarapé.
Isso aconteceu repetidas vezes, inclusive após a imagem ser levada ao Palácio do Governo.
Percebendo que a imagem queria de qualquer maneira ficar no local onde foi encontrada decidiram construir ali uma ermida, que mais tarde se transformou na Basílica de Nossa Senhora de Nazaré.
Muitos milagres são atribuídos a Nossa Senhora de Nazaré e ela é conhecida como Rainha da Amazônia.
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O que fazer no Pará? Santarém
Santarém é a terceira maior cidade do Pará e fica às margens do Rio Amazonas Por lá acontece um fenômeno parecido com o que ocorre na cidade de Manaus, o encontro das águas. Em Santarém os rios que se encontram são o Rio Amazonas e o Rio Tapajós e suas cores diferentes podem ser vistas de longe.
Você pode observar o encontro dos rios de mirantes que ficam na cidade ou pegar um barco para presenciar isso de pertinho e ainda ter a chance de encontrar botos no meio do caminho. Os barcos saem do Terminal Fluvial Turístico da cidade.
Pertinho do centro de Santarém você também pode conhecer um pedaço de floresta Amazônica. É a Floresta Nacional do Tapajós.
A Floresta do Tapajós é a parte da Amazônia mais visitada por turistas. Lá também acontece a Jungle Marathon, Maratona da Selva.
Nessa prova de corrida os participantes escolhem percursos de 42 km, 127 km ou 254 km, que passa no meio da floresta. Só de pensar no calor úmido e nessa quantidade toda de quilômetros eu sei que essa maratona (e nenhuma outra) é pra mim.
O que fazer no Pará? Alter do Chão
Alter do Chão é um vila de Vila de Santarém mas eu acho que merece destaque então resolvi colocar um tópico só pra ela.
Em 2009 o jornal britânico The Guardian elegeu Alter do Chão a melhor praia do Brasil. Segundo a descrição o local seria um caribe de selva e um paraíso dourado. Isso já é motivo mais que suficiente para conhecer Alter do Chão, não acham?
As praias são de água doce e existem diversos pontos onde é possível aproveitar a água. Algumas praias tem estrutura e outras não, aí vai de você decidir se prefere um pouco mais de agito ou a calma e a tranquilidade de um lugar mais deserto.
As praias formadas pelos rios Tapajós e Arapiuns aparecem sempre na época de estiagem, entre Agosto e Dezembro. Mas nos outros meses ainda há turismo por lá, mas dessa vez o principal são os passeios de barco.
A Ilha do Amor é uma das praias mais populares de Alter do Chão e lá existem diversos quiosques e também passeios de caiaque.
Pra quem não tem preguiça de subir morros, o Morro da Piraoca oferece belíssimas visões 360º de Alter do Chão e se você curte apreciar o pôr-do-sol a Ponta do Cururu e a Ponta do Muretá são os lugares mais visitados.
Em Alter do Chão também acontece a Festa Çairé, que foi introduzida pelos jesuítas a mais de 300 anos. Ela ocorre no mês de setembro e entre diversas celebrações existe a disputa dos botos tucuxi e cor-de-rosa. Uma chance para conhecer um pouco mais da cultura local.
O que fazer no Pará? Bragança
Bragança é uma das cidades mais antigas do Pará. Ela foi fundada em 1613 pelos franceses que depois foram expulsos pelos portugueses.
Um bom passeio pra fazer na cidade é andar pelo seu centro histórico e assim conhecer muitos dos edifícios antigos, com influência européia.
Uma forte característica de cidade de Bragança é a sua religiosidade e devoção a São Benedito.
O santo ganhou até local de destaque na cidade. Sua imagem de mais de 16 metros de altura fica no alto de um mirante, abençoando Bragança.
São Benedito é o padroeiro dos bragantinos e a mais de 200 anos atrás os escravos começaram uma celebração em sua homenagem, a Marujada.
A festividade começa em 18 de dezembro e tem seu ápice nos dias 25 e 26 de dezembro quando muitos saem às ruas com roupas típicas dos marujos.
O que fazer no Pará? Óbidos
Óbidos é outra cidade muito antiga do Pará. Ela fica a mais de mil quilômetros da capital, Belém, na margem esquerda do Rio Amazonas.
Por estar na parte mais estreita e mais funda do rio, muitos dizem que a frente de Óbidos é a fivela do rio.
A cidade de Óbidos também tem um centro antigo onde ainda é possível encontrar edifícios em estilo português, além de ruas estreitas e ladeiras.
A primeira construção da cidade foi o Forte Pauxis, construído em 1697. Pauxis eram os índios que viviam ali antes da chegada dos europeus e eles são homenageados no carnaval da cidade, o Carnapauxis.
Em Óbidos existe a tradição dos mascarados. Alguns saem para brincar o carnaval com macacão de chita, capacete enfeitado com papéis coloridos e máscara para não serem reconhecidos. A graça é ficar anônimo porque os mascarados que são reconhecidos tornam-se manjados.
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O que fazer no Pará? Arquipélago de Marajó
Marajó é o maior arquipélago fluviomarinho do mundo. Ele é banhado pelo Oceano Atlântico e pelos Rios Amazonas e Tocantins. Fazem parte do Arquipélago de Marajo mais de duas mil e quinhentas ilhotas.
A maior e mais conhecida ilha é a Ilha de Marajó. Lá você poderá visitar igarapés, fazer rafting, caminhadas pela natureza, curtir uma praia ou quem sabe fazer um passeio diferentão: andar em búfalos.
A Ilha de Marajó tem o maior rebanho de búfalos do país, são mais de seiscentas mil cabeças, e esses animais podem ser encontrados em todo canto.
O tamanho pode assustar mas dizem que eles são calminhos. O búfalo já virou símbolo da Ilha e até a polícia usa búfalos como meio de locomoção.
E na Ilha de Marajó existe um município interessante, é Afuá. Apesar de ficar no estado do Pará é mais fácil chegar até lá saindo da capital do Amapá, Macapá.
Afuá fica em um terreno de Várzea e por isso toda a cidade está sobre palafitas, casas, comércio e inclusive ruas.
Afuá é conhecida como Veneza Marajoara e por não ter terra firme não entram carros nem motos na cidade, apenas bicicletas. Todo o transporte é feito de bike ou barcos e lá existem bicitáxis e também bicilâncias.
E se você for até lá não deixe de provar os destaques da culinária local. O camarão Pitu, que pelo tamanho mais parece uma lagosta, e o Açaí, que dizem ser o mais gostoso do estado.
E aí, gostou das dicas do que fazer no Pará? Então já compartilha esse post com a galera e salva no Pinterest para poder reler mais tarde.
Um abraço e muitas viagens!!
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