Olá!! Se você chegou a esse post em meados de 2020 lembre que ainda não tá na hora de viajar, mas a gente continua com sonhos e planejamento. Hoje a gente vai descobrir o que fazer na Paraíba, o sexto estado da Série Viagens Imaginárias.
A série Viagens Imaginárias surgiu para que a gente pudesse continuar no clima de viagem mesmo sem sair de casa. Você também acha uma delícia pesquisar sobre viagens? Eu gosto muito e estou selecionando diversos lugares para conhecer no Brasil.
A gente já falou de alguns estados nessa série e se você quiser ver todos eles é só clicar aqui Viagens Imaginárias.
Eu tradicionalmente começo com a capital do estado, e dessa vez não será diferente. Vamos descobrir o que fazer em João Pessoa, cidade litorânea que pode ser chamada de Jampa pelos mais íntimos.
Em cidades de praia geralmente o foco é se esticar na areia e dar um mergulho no mar né? Principalmente nas águas quentinhas e claras do nordeste.
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Eu tentei fugir das praias, pra não ficar muito no óbvio, mas tem coisas das quais a gente não consegue fugir, não é mesmo? Então vamos começar essa lista de O que fazer em João Pessoa.
A Estação Cabo Branco de Ciências, Cultura e Arte é um museu de ciências interativo criado para estimular as pessoas a aprenderem de forma lúdica.
Ele foi criado em 2008 e tem visitação gratuita. O prédio é mais uma obra projetada pelo nosso maior arquiteto, Oscar Niemeyer. O prédio principal, chamado de Torre, é um cilindro que fica sobre um espelho d’água.
Lá dentro você pode acompanhar exposições, o laboratório de robótica e participar das projeções do Planetário. Além disso a torre conta com um terraço panorâmico, de onde é possível enxergar a Ponta do Seixas.
Na parte externa dos prédios os visitantes podem trilhar o Caminho do Conhecimento. Essa é um jornada através de 12 experimentos científicos relacionados a física, matemática e biologia que certamente vão instigar a sua curiosidade.
A Estação Cabo Branco conta também com projetos para estimular a leitura e a música além de cursos e aulas de Yoga.
Pertinho dali você pode visitar o Farol do Cabo Branco, que diferente de outros faróis por aí tem forma triangular e três pontas, que representam uma planta comum na Paraíba, o Sisal.
O Farol do Cabo Branco fica na Ponta do Seixas, o ponto mais oriental das Américas. Se medirmos a distância em linha reta a Ponta do Seixas está mais próxima da África do que do Sul do Brasil.
Eu não sei você, mas eu adoro um artesanato. Eu adoro visitar as feirinhas nem que seja apenas pra olhar e não levar nada. E se for só pra olhar mesmo que tal visitar um museu do artesanato?
A Casa do Artista Popular ganhou o nome da arquiteta que ajudou a ambientar o museu e faleceu alguns anos depois, Janete Costa. O acervo desse museu conta com mais de mil e quinhentas peças feitas por artesãos paraibanos.
Observando o artesanato você pode compreender um pouco mais da cultura paraibana. Lá existem peças de cerâmica e fibras, rendas e bordados, brinquedos populares, dentre outras expressões de arte.
O museu fechou para reforma no fim de 2019 com a promessa de retorno às atividades em 3 meses. Até o momento desse post (jul/2020) não achei notícias de sua reabertura, portanto quando você programar uma visita é melhor ligar antes e confirmar. O telefone está no fim desse post.
O pôr-do-sol é um dos espetáculos mais bonitos do mundo. Vocês concordam? Na praia então, ele se torna espetacular.
E para incrementar ainda mais esse evento diário o seu Jurandy, que era dono de um bar na orla da Praia do Jacaré, teve uma ideia. Todos os dias, durante o pôr-do-sol, ele saia em um barco tocando o Bolero de Ravel no seu saxofone.
Essa era uma forma de atrair mais clientes para o seu bar. A ideia deu tão certo que o seu Jurandy começou em 2001 e não parou mais. Nem a demolição dos bares da Orla, determinada pelo Ministério Público em 2015, parou o homem.
Isso fez apenas com que a apresentação se transformasse. Antes os espectadores ficavam nos bares, agora eles assistem a bordo de barcos que criaram um passeio do pôr-do-sol. E depois ainda tem uma palhinha do forró nordestino.
Seu Jurandy não falha um dia. Será que ele nunca tira férias ou tem um dublê? Fica aí o questionamento pra vocês me ajudarem a pensar.
Falei que eu não ia conseguir fugir das praias? Quando procurava pelo que fazer em João Pessoa me deparei com a Ilha da Areia Vermalha.
Achei curioso o nome e quando vi algumas fotos soube que precisava incluí-la nessa lista.
A Ilha da Areia Vermelha na verdade é um banco de areia que fica próximo a orla de João Pessoa. A cor um pouco mais escura da areia e tons mais avermelhados contribuiu para formar o nome do lugar.
Só é possível visitar a Ilha da Areia Vermelha quando a maré está baixa. O ideal é que esteja em torno de 0,4 m pois assim você pode chegar ao banco de areia e ainda tem diversas piscinas naturais ao redor para aproveitar.
E não pense que por ser no meio de mar o local não tenha um pouco estrutura. Os vendedores ambulantes também aparecem por lá e alguns inclusive levam mesas e cadeiras para os clientes.
Da Ilha da Areia Vermelha você pode ter uma vista linda de toda a orla de João Pessoa.
Eu gosto de conhecer lugares que fizeram parte da história da cidade, e por isso escolhi para essa lista o Largo de São Frei Pedro Gonçalves, onde fica a Igreja de São Frei Gonçalves e o Hotel Globo.
A Igreja de São Frei Gonçalves foi construída em 1843 com recursos dos comerciantes e pescadores que ali se instalaram. O santo protege navegantes e marinheiros.
Durante uma reforma na igreja, em 2000, foram descobertas ruínas de uma fortificação muito antiga, as Muralhas do Varadouro. A fortificação se estende por mais de 10.000 m² e os muros tinham de 8 a 10 metros e encontram-se soterrados.
Estima-se que a fortificação seja de 1585, ano da primeira ocupação da capitania.
Ali no Largo também é possível conhecer o Hotel Globo. Fundado em 1929 ele era um hotel de luxo.
O Hotel Globo também era muito frequentado por quem queria apreciar o pôr-do-sol e a bela vista do rio Sanhauá, mas atualmente essa visita não é mais permitida.
O Hotel Globo tornou-se o consulado da Espanha e hoje os visitantes podem apenas conhecer um museu, que expõem o mobiliário da época em que o edifício ainda funcionava como hotel.
Você sabia que os dinossauros também passaram pelo Brasil? Se você quiser ver com seus próprios olhos as pegadas deixadas por eles a Paraíba de oferece essa experiência, na cidade de Sousa.
É lá que fica o Vale dos Dinossauros. O local conta com 21 sítios paleontológicos que tem como principal atração os icnofósseis. Não conseguiu entender esse palavrão? Calma que eu explico.
Icnofósseis são os vestígios que algum ser que viveu lá no passado deixou aqui na Terra. No caso do Vale dos Dinossauros os incofósseis são as pegadas dos dinossauros.
Além das pegadas em 2016 também foi descoberto um osso, a fíbula de um titanossauro. Esse dinossauro que “perdeu” a fíbula aqui na Paraíba recebeu o nome de Sousatitan, em homenagem a cidade de Sousa.
Se você quiser esse contato mais de perto com vestígios pré-históricos pode fazer as trilhas e descobrir as pegadas dos dinos e ainda conhecer o museu. Tudo de graça.
Quando me dizem que faz frio no Nordeste eu acho que é brincadeira, mas na cidade de Areia faz frio mesmo. Já foram registradas temperaturas de 12ºC por lá.
Areia fica no alto da Serra da Borborema e isso pode influenciar nas baixas temperaturas registradas.
A cidade tem o seu conjunto histórico urbanístico tombado pelo patrimônio histórico desde 2006. É lá que fica o primeiro teatro do estado da Paraíba, o Teatro Minerva.
Em Areia você ainda pode visitar o Museu da Rapadura e a casa de Pedro Américo, que foi o artista que pintou o famoso quadro “O grito do Ipiranga”.
Por ter feito parte do ciclo do açúcar Areia ainda tem alguns engenhos. Atualmente eles são utilizados para produzir cachaça. O Engenho Triunfo, que é aberto a visitação, produz a cachaça mais famosa da Paraíba.
Será que daqui uns dois mil anos os povos que estiverem na Terra saberão decifrar a nossa escrita? Pergunto isso por que a Pedra do Ingá ainda não foi decifrada.
Essa pedra na verdade chama-se Itacoatiara, que na língua Tupi significa Pedra Pintada. O conjunto rupestre tem aproximadamente 250 m² de inscrições e desenhos que até hoje os arqueólogos não conseguiram desvendar.
Também não foi possível determinar de quando são as inscrições, mas alguns estudos estimam que sejam de 6000 anos atrás. Pela semelhança com desenhos encontrados no Chile alguns dizem que as inscrições teriam sido feitas por povos da Ilha de Páscoa.
Tudo especulação, por enquanto. Há quem diga também que isso é obra dos nossos vizinhos extraterrestres. E você, tem alguma hipótese?
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Já que estamos falando de formações rochosas curiosas vamos continuar nesse tema e te apresentar o Lajedo do Pai Mateus e as Sacas de Lã, dois lugares que ficam muito próximos a cidade de Cabaceiras.
O Lajedo do Pai Mateus tem pedras de granito arredondados. Essas formas diferentes são resultado do desgaste do solo e também das grandes variações de temperatura.
A principal “escultura” feita pela natureza é a Pedra do Capacete. Você consegue enxergar um capacete aqui? Eu consigo, nitidamente.
As Sacas de Lã são formadas por um paredão de blocos de pedra devidamente empilhados. Bom, pelo menos essa é a impressão que temos vendo imagens do lugar.
Mas na verdade ninguém empilhou as pedras, o formato de castelo é resultado de processos naturais, cujos nomes nem vou reproduzir aqui porque não saberei traduzir. Mas é tudo naturalzinho, criado por Deus.
O nome, Sacas de Lã, foi dado pelo moradores pois a formação se parecia com sacos de algodão empilhados. A produção de algodão era a principal atividade econômica da região nos anos 1970.
E além do turismo de natureza Cabaceiras também tem seu lado glamouroso. A cidade é conhecida como Roliúde Nordestina, tem até o famoso letreiro.
O apelido veio depois que a cidade foi cenário de mais de 30 documentários e filmes. O casario bem conservado do século XVIII contribuiu e muito para a escolha da cidade como pano de fundo dessas produções.
O turismo aumentou muito depois de um filme que foi sucesso em todo Brasil, o Auto da Compadecida. Se você ainda não assistiu eu aconselho que o faça, é muito divertido. Chicó e João Grilo se metem em muitas confusões nessa adaptação da peça de Ariano Suassuna.
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Para fechar em grande estilo a lista do que fazer na Paraíba eu trago a cidade de Campina Grande. Para comprovar que o brasileiro [e um povo que adora uma festa, Campian Grande tem o Maior São João do Mundo.
A festa que acontece no mês de junho dura 30 noites e chega a receber 2 milhões de pessoas. São mais de 300 quadrilhas que se apresentam durante os dias do evento.
Esse ano, devido a pandemia, a festa foi adiada para os meses de outubro e novembro. Esperamos que até lá seja seguro se reunir novamente.
Outra atração que acontece durante o mês de junho é a Locomotiva do Forró. Os festeiros embarcam em um vagão que vai de Campina Grande até Galante e curtem o forró durante o trajeto que leva duas horas.
E pra quem quer um pouco mais de cultura pode visitar o Museu de Arte Popular da Paraíba, mais conhecido como Museu dos 3 Pandeiros. Esse museu foi uma das últimas obras de Oscar Niemeyer.
O apelido do museu vem da semelhança dos 3 edifícios com o instrumento musical. Os visitantes podem conhecer um pouco mais da cultural do cordel, da xilogravura, da música paraibana, dentre outros traços marcantes da Paraíba.
E aí, gostou de descobrir com a gente o que fazer na Paraíba? Se você tem mais dicas legais do estado deixa aqui nos comentários que lugar interessante pra conhecer nunca é demais.
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Um abraço e muitas viagens (imaginárias, por enquanto)!!!
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Endereço: Av. João Cirilo Silva, S/N – João Pessoa
Horário de Funcionamento: de terça a sexta, das 09h às 18h; sábados e domingos, das 10h às 19h
Entrada: gratuita
Agendamento: (83) 3214- 8303 / 3214-8270
Endereço: Praça da Independência, 56 – João Pessoa
Mais informações: (83) 3214-5490/3221-2126.
Endereço: Largo de São Frei Pedro Gonçalves – Varadouro – João Pessoa
Horário de funcionamento: de segunda a sábado, das 9h às 12h; domingo, das 15h às 17h30
Mais informações: (83) 3222 4777
Endereço: Largo São Frei Pedro Gonçalves, 7 – João Pessoa
Horário de Funcionamento: todos os dias, das 8h às 17h
Entrada: gratuita
Mais Informações: (83) 3221-4635
Endereço: Rodovia PB391 S/n, Sousa
Horário de Funcionamento: de terça a domingo, das 08h às 17h.
Entrada: gratuita
Mais informações: pelo telefone (83) 98811-3265
Endereço: Rua Doutor Severino Cruz – Centro
Horário de Funcionamento: de terça à sexta de 09 às 19h e sábado e domingo de 14h às 18h
Entrada: doação voluntária
Mais Informações: (83) 3310-9738
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