Atacama | Último dia no deserto – Cavalgada
Sabe aquele aperto no coração que dá no último dia em uma cidade? Pois é, aconteceu no Atacama. Foi difícil deixar esse lugar incrível. Nosso voo de volta para Santiago era às 15h então conseguimos programar uma cavalgada durante a manhã.
Fechamos o passeio com a agência Pamela Tours que foi a única flexível com relação ao horário. Tinhamos que sair cedo pra dar tempo de fazer tudo antes da van nos buscar pra levar ao aeroporto. As coisas não sairam bem como o planejado já que nosso guia nos esqueceu e só chegou depois que ligamos pro dono da agência (acho que acordamos ele). Por fim descobrimos que o rancho onde pegaríamos os cavalos era bem ao lado do nosso hostel. Se soubéssemos…
Bom, fazia anossss que não andava a cavalo, mas nem foi difícil me acostumar com o Diamante – meu companheiro na cavalgada. Na verdade até achei que poderia ter um pouco mais de emoção pois a gente andou a passos de tartaruga e não cavalo. Só achei que faltou conhecer de perto a Pukara de Quitor. Nosso guia só apontava ao longe o que era cada coisa. Se quiser fazer uma visita de verdade não vá a cavalo.
O passeio apesar de bem calminho foi legal. Nosso guia Javier sabia muito sobre o deserto então fomos conversando e aprendendo um pouco com ele. A parte mais emocionante foi atravessar o morro que fica perto do Vale dos Dinossauros. Ali os nossos amigos Diamante, Pan Dulce e Catrina aceleraram pra conseguir subir, mas nada de mais.
Gente, quem pensa que não tem nada pra fazer no deserto por favor mude de idéia. Passamos 5 dias lá e fomos embora com vontade de voltar já que vários passeios não conseguimos fazer. Um dia ainda voltaremos para ver o Salar de Tara, o vale do Arco Íris, se banhar nas Termas de Puritama e fazer uma expedição ao Vulcão Licancabur. E provavelmente se conseguirmos fazer tudo isso vamos descobrir coisas novas que nos darão vontade de voltar. É sempre assim, fazer o que?
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