Vegas | Cassinos, bebidas e choques
Visitar Las Vegas não estava no topo da minha Wish List mas quando rola uma promoção de passagens não há como resistir. Foi numa dessas que consultei os outros dois integrantes (Diego e Ion) do nosso trio viajante e batemos o martelo, vamos pra Vegas!! Antes de colocar os pés na cidade já sabíamos que a jogatina era a principal atração, mas não imaginávamos que o vício era tão grande.
Logo no aeroporto você já pode começar a deixar seus preciosos dólares nas maquininhas caça-níqueis. Nós fomos com calma e esperamos pelo menos chegar ao hotel. Quem é viciado em jogo não sai mais da cidade, pois todos os hotéis tem milhares de máquinas e mesas de jogos. É claro que a gente não passaria em branco, mas pra não perder até as calças no jogo estabelecemos um máximo de U$$ 10.00 por dia pra se divertir. Sem condições de jogar nas mesas de dados ou poker pois os valores são muito maiores e a gente não é tão entendido assim. Nossos dias e dólares foram gastos nas máquinas de Black Jack e aquelas que tem que combinar desenhos (nem idéia de como se chama). Pra fazer render nosso rico dinheirinho a gente só jogava em máquinas de 1 e 5 centavos. E não é que ganhamos uns trocados? Eu cheguei a ganhar 59 dólares em uma máquina de 1 centavo. A Ion foi a primeira sortuda e o Diego também ganhou uns trocados. Tem gente que literalmente não vê a luz do dia e passa horas e horas jogando. Vimos centenas de velhinhos que sentavam nas máquinas e não saiam por nada. A gente gostava de movimento então jogamos pelo menos em uma máquina de cada cassino que entramos para guardar o voucher de lembrança. Uma coisa curiosa: é permitido fumar dentro dos cassinos, o cheiro é forte (mas não de cigarro) e o chão é de tapetes. O pessoal da limpeza deve ter muito trabalho.
Outra coisa que fez Vegas se tornar famosa é a bebedeira. Quem não lembra da trilogia Se beber não case? Diferente de boa parte dos Estados Unidos, lá é permitido beber nas ruas. E se você quiser encher a cara, opções não vão faltar. O povo de lá inventou uns drinks malucos servidos em canecos/copos gigantes que tem até alça para carregar, como os de canecos de chopp nas festas brasileiras. Não tirei fotos mas o lugar mais estranho que nós vimos servia os drinks que saiam de “máquinas de lavar”. Muito louco!! Nosso jeito básico de ser nos manteve na bem conhecida BEER, e tomamos uma em cada cassino pra depois avaliar qual era a mais gelada. Claro que da terceira em diante a gente já esqueceu qual era a mais ou menos gelada e ficou por isso mesmo. Apesar de ter muita gente trançando as pernas nas ruas e nos cassinos não nos sentimos inseguros em nenhum momento, mesmo caminhando de madrugada, quando as ruas estão mais vazias. Pode ir sem medo.
Uma última coisa que descobrimos na cidade que marcou muito nossa vida foram… os CHOQUES. Nunca, em lugar algum, eu tinha tomado TANNNNNTO choque. E não são choquinhos pequenos não. São aqueles de estralar alto que te fazem pensar mil vezes antes de encostar de novo na maçaneta. Nossa tática para isso era começar a andar um pouco mais devagar quando nos aproximavamos das portas. Por quê?? Porque aquele que esquecesse tomava o choque pra abrir a porta e os outros passavam. Isso gerou muitas e muitas gargalhadas e no fim já estávamos bem espertos. Ou esperávamos pessoas desconhecidas, ou abriamos com a manga do casaco ou com o pé pra não correr o risco. Então, quando for a Vegas lembre-se disso: jogue nos cassinos mas não saia de lá falido, pode beber a vontade na rua e nos conte depois quantos choques você levou pra gente rir um pouquinho.
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