Se me pedissem para escolher uma, apenas uma, cidade para voltar em Portugal, eu escolheria Coimbra. É uma decisão difícil (e ainda bem que apenas hipotética) mas a cidade tem alguma coisa, que não sei direito o que é, que me conquistou. Passamos duas noites por lá e andamos muito nas ladeiras. Ficamos impressionados com a disposição dos velhinhos portugueses, muito maior que a nossa.
Antes de chegar em Coimbra atual passamos por Conímbriga, local onde a cidade foi fundada na época dos romanos. Não vou dizer que odiei o lugar, mas também não gostei tanto. Conímbriga é um sítio arqueológico onde foram reconstruídas as ruínas da vila romana. O Diego achou tudo muito artificial, como se os pesquisadores/historiadores estivessem brincando de lego para reconstruir os espaços. Pensando bem, é meio estranho dizer que uma ruína foi reconstruída né, mas foi isso que aconteceu aqui. Eu até achei mais interessante que ele, mas não foi um lugar excepcional. Se você não é muito chegado nessa coisa de ficar vendo pedrinhas nem perca seu tempo (apesar dos mosaicos serem bonitos).
A tarde, deixamos as malas no nosso quarto do airbnb e saímos para explorar Coimbra. Logos nos primeiros metros encontramos um brasileiro que estava fazendo mestrado na cidade e, vendo que estávamos um pouco perdidos, fez questão de nos acompanhar até a praça 8 de maio. Foi um bom início já que ali fica a Igreja de Santa Cruz, mais uma amostra dos azulejos pintados a mão, e o calçadão da Rua Visconde da Luz. Se seguir até o final nesse calçadão chegará ao largo da Portagem, onde fica o centro de informações turísticas. Dali, também se pode ver o rio Mondego e todas as camadas que as casinhas coloridas de Coimbra formam, ao longo das ladeiras.
Com um mapa na mão, resolvemos nos embrenhar pelas vielas estreitas que ficam ao redor do calçadão. Passamos pela Praça do Comércio, onde se pode visitar as igrejas de S. Bartolomeu e S. Tiago e apreciar um belo grafite que combinou direitinho com a paisagem.
Depois voltamos até a Torre de Almedina e seguimos ladeira acima em direção a Universidade. Passamos por uma rua totalmente decorada em crochet e por várias casas azulejadas. Um lugar mais bonito que o o outro. Chegamos até a Universidade, mas como já era tarde deixamos o tour para o dia seguinte. Descemos então até a Sé Velha, construída no século XII e projetada para servir de fortaleza, já que a época era conturbada.
A essa altura o clima tinha se revezado entre chuva e sol umas 15 vezes. Minha dor de garganta que estava leve passou para terrível no mesmo dia. Paramos para beber alguma coisa num barzinho estiloso em frente a Sé e depois voltamos pra o apartamento – subindo e descendo ladeiras – para eu tentar me recuperar pro dia seguinte.
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