Paris | Das Catacumbas ao Fantasma da Ópera
Tivemos uma grande decepção quando fomos a Paris. Não pudemos visitar as catacumbas. O local horripilante estava no roteiro e eu particularmente estava curiosa pra saber como me comportaria num lugar escuro, apertado e cheio de ossos humanos. Infelizmente não pude descobrir pois as visitas foram suspensas devido a um problema de ventilação. Fiquei desapontada mas não tinha o que fazer. O negócio foi partir pra outra e no nosso caso fomos até o Panteon.
Mudamos de local mas não totalmente de assunto. O local todo é dedicado aos que morreram nas guerras. Por todos os lados há nomes de soldados. Também há túmulos de vários famosos ilustres como Braille, Dumas, etc… Na verdade não sei se eles estão mesmo enterrados lá, mas pelo menos parece. A altura das portas e larguras das colunas na entrada são impressionantes. Bem no meio há um relógio muito louco. Na verdade é um pêndulo que fica preso a cúpula e vai se movendo ( não sei como) de um lado para o outro indicando o horário. O lugar é cheio de história mas nossa visita foi rápida. Quando saímos do Panteon vimos uma igreja, a Saint Etienne Du Mont, e como as igrejas são sempre lindas resolvemos ir até lá. Entramos prontos para fazer o tour e tirar umas fotos, mas estava tendo uma missa. Ops!!! Na verdade não era uma missa. Era um velório. Do mesmo jeito que entramos, saímos. Não quisemos atrapalhar a cerimônia.
O jeito foi caminhar até o Jardim de Luxemburgo. Muito bem cuidado e com vários labirintos e estátuas para procurar. Aqui fica uma das réplicas da estátua da liberdade que foi presente dos franceses para os Estados Unidos. Não a encontramos até porque nem a procuramos, mas falaram que ela fica lá e eu acredito.
Mais legal que caçar estátua foi caçar os círculos no chão que indicavam a linha rosa do filme código da Vinci. Próximo ao Jardim fica a igreja de Saint Sulpice que é retratada no livro de Dan Brown e é onde o monge albino mata a freira e quebra o chão da igreja procurando o segredo do Priorado de Sião. A igreja é super bonita mas fiquei um tempão atrás dos tais círculos e nada. Ou eles não estão por lá ou eu é que não enxerguei.
Conformada, fui comer uma tortinha de limão da Pierre Hermé que o Conexão Paris diz ser a melhor da cidade. Quer saber a minha opinião? A Lina que me desculpe mas minha tia Arlene faz uma tortinha muito melhor e com certeza bem mais barata. Mas gosto é gosto né? Se quiser provar tem uma loja bem ao lado da igreja.
No caminho para pegar o metrô ainda demos uma passadinha em mais uma igreja, a Saint German Des Prés considerada a mais antiga de Paris. Mas se você já estiver cansado de tanta igreja logo em frente a esta tem um outro tipo de templo. O do consumo: uma Louis Vitton esperando seus euros.Passamos reto e fomos para a Galeries Lafayette. A cúpula do salão central é lindíssima e não tem como deixar a Lafayette de fora né? Mas nada de compras já que euro não me favorece.
Logo ao lado fica a Ópera Garnier. Não estava nos nossos planos conhecê-la por dentro, mas não me arrependi nem por um momento de ter entrado. É um lugar incrível. As salas são ricamente decoradas e a história do Fantasma da Ópera foi inspirada por esse lugar. Até o último filme do Smurfs se passa aqui. Entramos sem querer na sala de concertos e deu vontade de assistir algum espetáculo. Mas vai ter que ficar pra próxima.
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