Fiquei até com vergonha depois que descobri que o Canyon do Guartelá é o sexto maior do mundo. Sexto?????? Aqui no Brasil???? A vergonha é ainda maior pois moramos no Paraná e o Canyon fica a apenas 200km da nossa cidade. Ele já estava na nossa lista então aproveitamos o feriado de Páscoa e partimos explorar o Canyon.
O Parque Estadual do Guartelá fica entre as cidades de Castro e Tibagi, então essas são as cidades indicadas para buscar hospedagem. Nós ficamos em Castro, na Pousada do Canyon do Guartelá e tivemos que dirigir cerca de 70 km até o parque.
Você tem 2 opções de trilha dentro do Parque, a trilha básica e a trilha das pinturas rupestres. Nós não entramos em contato com nenhuma agência de turismo antes de chegar lá, portanto tivemos que fazer a trilha básica, que é auto-guiada e de graça. Se você quiser fazer a trilha das pinturas rupestres tem que agendar com alguma agência de turismo pois os caminhos devem ser feitos com a companhia de um guia, devido a normas de segurança do parque. Como o número de visitantes é limitado a 40 por dia é bom reservar com antecedência. Andei pesquisando e achei algumas empresas que fazem essa trilha como Tibagi Aventuras , Tibagi Turismo e Parada do Guartelá. Esse último organiza outras trilhas em sítios vizinhos, inclusive trilhas noturnas.
Nós fizemos a trilha básica, então vamos a ela. A trilha tem 5km e o nível de dificuldade entre fácil e médio. Eu diria que é de médio pra cima, vocês já entenderão o porque. O começo é mamão com açúcar, uma descida tranquila até chegar as trilhas propriamente ditas. Você vai andar um pouco pelo meio da vegetação mas logo chegará até os panelões. Os panelões são buracos no meio das rochas onde é possível se refrescar. Se não quiser entrar pelo menos você poderá apreciar uma das cachoeiras do parque.
Um pouco mais a frente você chegará ao mirante, onde terá uma bela visão do Canyon, formado pelo rio Iapó. A paisagem só não é mais bonita pois a vegetação esconde as rochas, mas tá valendo porque mesmo assim é lindo.
A parte que mais gostei foi o último ponto da trilha básica. Depois de algumas subidas e descidas (bem leves) chegamos ao local de onde é possível apreciar uma bela cachoeira com uma formação rochosa que lembra bastante uma ponte. Devido a preservação do local não é possível se banhar na cachoeira e nem atravessar a ponte, mas só observar essa obra da natureza já vale a pena.
Tava tudo muito bom, mas chegou a hora de voltar. Essa é a parte que me fez classificar a trilha como nível de dificuldade médio pra cima. Depois de algum tempo andando pelas trilhas chegamos a pior parte do caminho: a subida! Aquele caminho que foi tranquilo no começo agora se transformou em uma terrível e interminável subida. Confesso que quase parei na metade do caminho e pedi resgate, mas como o Diego não deixou tive que subir o resto do caminho, mesmo que empurrada. No final valeu a pena, mas vá preparado pra colocar as pernas pra funcionar.
Onde fica: Rod. PR-340, Km 42, Guartelá de Cima, entre as cidades de Castro e Tibagi
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