Desde que eu eu comecei a ler o livro Inferno do Dan Brown a vontade de visitar o Palazzo Vecchio em Florença foi ficando cada vez maior. No livro ele descreve belas pinturas, passagens secretas e outros detalhes desse importante Palácio da cidade. É claro que quando a gente esteve em Florença em 2019 O Palazzo Vecchio não podia ficar de fora do nosso roteiro, assim como outros museus em Florença.
Nesse post eu vou te contar o que você vai encontrar no Palazzo Vecchio, na Galeria Degli Uffizzi e também na Galeria dell’Academia. Foram os três museus que nosso tempo em Florença nos permitiu visitar. E antes de começar nosso tour virtual por esses museus eu tenho que te contar um pouco sobre a importância de Florença no mundo das artes.
Você já deve ter ouvido falar do Renascimento né? Talvez tenha uma vaga lembrança dos tempos da escola. Esse foi um movimento cultural que veio logo depois da Idade Média e suas ideias divergiam completamente desse período.
O Renascimento resgatou muito da cultura clássica, aquela que era vista no Império Romano e também na Grécia antiga. O homem passou a ser o centro das atenções na arte, na filosofia e nos ideais morais. A natureza também ganhou muito espaço e isso pode ser visto nas diversas pinturas do período renascentista.
Florença e Siena foram as principais cidades do Renascimento, que surgiu nessa região da Toscana. Essas cidades concentraram muitos artistas daquela época, como os 4 nomes eternizados pela arte e também pelas Tartarugas Ninjas: Leonardo (da Vinci), Donatello, Michelangelo e Rafael (Sanzio).
Você sabia que os nomes das Tartarugas foram homenagens a esses artistas?
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Antes de adentrar ao maravilhoso Palazzo Vecchio eu preciso falar um pouco da Piazza della Signoria. Essa praça que fica na frente do Palácio foi um dos principais pontos de encontro de Florença. Ali aconteciam diversos eventos políticos e culturais da cidade e ainda hoje é um local com grande movimentação.
A Piazza é dominada por turistas diariamente que passam por ali para visitar o Palazo Vecchio, ver a réplica da escultura de Davi, que fica logo na porta de entrada, e também para ver as esculturas na Loggia dei Lanzi. Essa é uma galeria repleta de esculturas que tem entrada livre.
O Palácio foi construído em 1314 para ser a sede do conselho municipal e se chamava Pallazo dei Priori. Sua torre, a Torre de Arnolfo leva o nome do seu construtor, que por sinal também projetou a Catedral de Florença, Arnolfo di Cambio. A torre é a segunda estrutura mais alta da cidade e só perde em altura para a Cúpula de Brunelleschi, que é realmente gigantesca e fica também na Catedral de Florença.
Esse povo gostava mesmo de fazer coisas fabulosa!!
A história do Palazo Vecchio se confunde com a história dos Medici, de quem é quase impossível não falar quando se fala em Florença. O Palácio ganhou esse nome Vecchio (velho) depois que os Medici, que moraram ali por um tempo, se mudaram para o Palazzo Pitti.
Hoje o Palácio serve como museu e é a sede da prefeitura de Florença. Eu já estava flertando com o Palazzo Vecchio mas decidi definitivamente visitá-lo depois de ler Inferno de Dan Brown e me apaixonar, literalmente, pelo Salão dos Quinhentos. Eu vou agora te contar um pouco das salas que a gente viu por lá, mas é só uma amostrinha. Tem muito mais coisa pra ver.
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Mais uma vez não podemos falar da Galleria degli Uffizi, nosso segundo museu em Florença, sem falar dos Medici. Foram eles que solicitaram a construção desse prédio para abrigar os seus escritórios, lá em 1560. E sabe quem fez o projeto? Se você tá atento ao texto já sabe: Giorgio Vasari, pau pra toda obra.
Esse prédio além de abrigar os escritórios dos Medici também abrigava as obras de arte dos Grandes Duques da Toscana. Ele abriu ao público como museu apenas em 1769, depois de terminada a era Medici e hoje é um dos mais importantes museus da Europa, com diversas obras do período renascentista.
Antes de falar sobre a visita a Galleria degli Uffizi eu tenho que te alertar para o mais importante: compre o ingresso online, por favor. As filas são quilométricas e você pode perder horas preciosas em Florença que poderiam ser muito melhor utilizadas. Lá no fim do post tem o site oficial pra você não pagar mais caro em sites atravessadores.
Ok, resolvido isso você vai perceber que até quem não entende de arte vai perceber a diferença de cada uma das escolas. A forma como as obras da Galleria degli Uffizi estão dispostas praticamente te obriga a visitar o museu de forma a ver a evolução da arte.
Eu não sou expert em arte mas vou deixar aqui minha humilde opinião e te indicar algumas obras que eu gostei. Essa lista não é de forma alguma exaustiva e tem muito, mas muito mais coisa pra ver por lá. Não esqueça de sempre olhar para o teto por que existem coisas interessantíssimas por lá, que vão de pássaros e flores até monstros bizarros.
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A Galleria dell’Accademia até se chamar o Museu do Davi de Michelangelo, já que muita gente que o visita quer apenas chegar perto dessa obra majestosa.
Eu não vou negar que só incluí a Accademia no roteiro por causa do Davi mesmo, mas eu gosto de museus e gosto de explorar obras que eu nem sabia da existência, mas aqui na Galleria dell’Accademia a coisa foi um pouco diferente. A gente não deu a devida atenção que ela merecia.
Mas antes das minhas desculpas vamos falar um pouco da galeria. Você sabia que ela foi a primeira escola destinada exclusivamente às artes da pintura, escultura e desenho de toda a Europa? É por isso que Florença ferve de artista pra todo lado. O acervo foi formado lá no século XVIII pra servir de modelo para os alunos. Ter um Davi como modelo não é nada mal né? Mas a chegada dele não aconteceu na mesma época.
Davi antes ficava lá na Piazza della Signoria, que hoje tem uma das réplicas dele, mas para que não fosse danificada com o tempo resolveram levá-la para a Galleria dell’Accademia em 1873. Essa nova aquisição fez com que a galeria ganhasse notoriedade e uma peça importantíssima, então a gente até tá desculpado se chamar ela de Museu do Davi de Michelangelo.
Mas Davi não foi exposto assim, de cara. Ele ficou por nove anos solitário em uma caixa de madeira até que fosse construída a tribuna para sua grande apresentação. Hoje não tem muito mistério, quem visita a Galleria dell’Accademia só pelo Davi já o encontra logo de cara.
A escultura de mais de 5 metros de altura (com o pedestal) colocou Michelangelo também num pedestal. Ela foi consagrado como um dos principais escultores da sua época. Vale lembrar aqui que a Pietá é dele também, mas falaremos dela lá em Roma.
A disputa pra chegar perto do Davi de Michelangelo é grande, mas tenha calma que a vez chega para todos. Não perca a oportunidade de ver de perto o trabalho primoroso feito em mármore. Minha coordenação motora ficou realmente impressionada com a perfeição dos detalhes. Nem as veias da mão foram esquecidas.
Sim, Davi é o carro-chefe mas não é a única coisa que você vai ver na galeria. Pra começar, antes de chegar na tribuna do Davi existem outras quatro esculturas, também de Michelangelo. São os quatro prisioneiros, que parecem mesmo estar querendo se libertar do mármore.
Ainda existem diversas outras esculturas e muitas pinturas de diversos períodos. Mas, como eu disse no começo, a gente não aproveitou muito a Galleria dell”Accademia. Isso é tão real que mesmo eu que tenho o dedinho nervoso e saio clicando qualquer obra de arte que me dá na telha tenho pouquíssimas fotos da Accademia.
Além do Davi de Michelangelo e um quadro que me chamou a atenção por ser Da Vinci agonizando em um banheira eu só me empolguei de novo com o Stradivarius. Lá você vai encontrar um museu dedicada a instrumentos musicais e um violino Stradivarius a gente não vê todo dia né?
Tudo que a gente queria depois de ver o Davi era provar se o gelato de perto de casa era bom mesmo. A canseira bateu depois de ter subido até a cúpula da Catedral de Florença e depois até o topo do Campanário. Mas o Davi a gente conferiu e o gelato era bom mesmo. Anota aí, Gelateria de ‘Medici (até no gelato eles aparecem).
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O último museu, ou complexo de museus, que a gente queria ter visitado mas que não rolou foi o Palazzo Pitti. Mais uma vez a família Medici tá envolvida, mas antes deles serem os donos desse Palácio eles foram o motivo pelo qual ele foi construído.
Lá no final do século XV um grande banqueiro contratou Brunelleschi, aquele gênio que projetou a cúpula da Catedral de Florença, para fazer para ela um enorme e rico palácio. Esse banqueiro queria mostrar a sua superioridade com relação a família Medici, mas não foi dessa vez. Não sei se foram os custos da construção ou algum outro motivo mas o fato é que o banqueiro faliu e quem acabou comprando a propriedade??? BINGO, os Medici.
A mudança para o Palazzo Pitti fez com a antiga moradia dos Medici ganhasse o nome de Palazzo Vecchio (velho), que foi o primeiro museu que a gente viu nesse post. Além de poder ver obras de arte o Palazzo Pitti também tem alguns museus temáticos, como o da prata, de arte moderna e da moda. E é claro que você vai poder visitar os aposentos da família e ver todo o luxo e riqueza.
E se você estiver cansado de tanta arte ainda pode ter o privilégio de passear nos jardins de Boboli e recarregar todas as suas energias. Dizem que de lá se tem uma linda vista de Florença. Eu quero conferir com meus próprios olhinhos quando for de novo pra lá.
No vídeo que eu gravei sobre os Museus de Florença (veja aqui) eu esqueci completamente de falar sobre o Corredor Vasariano, mas não cometerei o mesmo erro duas vezes.
Pelo nome você já deve ter percebido que quem construiu esse corredor foi Vasari e quem mandou construir obviamente foram os Medici, lá no ano de 1565. Essa era uma época em que os Medici não eram queridos por todo mundo de Florença e para não ter que circular na rua toda vez que precisassem sair de casa para ir até os escritórios eles criaram essa passagem “secreta”.
As visitas a esse corredor eram permitidas até 2016, quando foram suspensas por questão de segurança. Mas para nossa alegria anunciaram recentemente que as visitas serão reabertas. Não há data definida, mas estima-se que a reabertura ocorra em meados de 2022. Espero sinceramente que a pandemia seja apenas uma triste lembrança até lá.
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E aí, gostou de conhecer um pouquinho mais do Palazzo Vecchio e de outro Museus de Florença. Vamos bater um papo aqui nos comentários sobre a cidade, eu adoro saber a opinião de vocês.
Não esquece de compartilhar esse post com quem você acha que vai se interessar pelos Museus de Florença e também salva lá no Pinterest pra reler depois.
Um abraço e muitas viagens!!!
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Endereço: Piazza della Signoria
Horário de Funcionamento: de segunda a quarta e sexta-feira, das 9h às 19h e quintas das 09h às 14h ( a torre fecha sempre às 17h) – (horários consultados durante a pandemia, consulte o site oficial)
Quanto Custa: a partir de € 10,00. Consulte o site pois há diversas opções.
Ingressos: compre online aqui
Mais Informações: no site Musei Civici Fiorentini
Endereço: Piazzale degli Uffizi, 6
Horário de Funcionamento: de terça a sexta-feira, das 8h30 às 18h30 (horários consultados durante a pandemia, consulte o site oficial)
Quanto Custa: € 20,00. Consulte opções de combo com o Palazzo Pitti e Jardins de Boboli
Ingressos: compre online aqui
Mais Informações: no site Uffizi
Endereço: Via Ricasoli, 58/60
Horário de Funcionamento: de terça a domingo, das 8h15 às 18h50 (horários consultados durante a pandemia, consulte o site oficial)
Quanto Custa: € 12,00.
Ingressos: compre online aqui
Mais Informações: no site da Galleria
Endereço: Piazza de’ Pitti, 1
Horário de Funcionamento: de terça a sexta, das 8h30 às 13h30 (horários consultados durante a pandemia, consulte o site oficial)
Quanto Custa: € 16,00 Palazzo Pitti e € 10,00 Jardins de Boboli. Consulte o combo com a Galleria degli Uffizi
Ingressos: compre online aqui
Mais Informações: no site Uffizi
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