Espremidas entre as dunas gigantes e o mar ficam as cidades de Walvis Bay e Swakopmund. Elas servirão de base para você se aventurar em algumas famosas atrações turísticas da Namíbia.
Nossa passagem por ali foi rápida, ficamos apenas 2 noites. Nos hospedamos pelo Airbnb na casa da Susan, uma britânica super simpática que casou com um Namibiano. Hoje mora em Swakopmund com o marido e a filha de 9 anos. Outro morador ilustre da casa é o Salty, um pastor alemão gigante que tem uma caminha na sala, ao lado da lareira. Indicamos fortemente o lugar pra quem não se importa em dividir a casa com os anfitriões e com um enorme cachorro. Você pode ver acessar o perfil deles aqui.
Swakopmund e sua vizinha Walvis Bay foram umas das primeiras cidades portuárias da Namíbia. A colonização alemã ficou bem marcada por aqui, principalmente na arquitetura. Fomos em fevereiro, e apesar de ser verão o clima estava ameno e a cidade não estava lotada. Swakopmund é a mistura de uma antiga colônia alemã com o agito dos esportes radicais.
Pra quem gosta de animais
Blue lagoon – Walvis Bay é a vizinha menos favorecida, não há muito o que fazer por ali. Apesar disso há uma atração imperdível para quem gosta de animais, a Blue Lagooon. Centenas de Flamingos escolheram o local para morar e você pode passar horas observando o ballet dos bichos. É muito interessante ver o jeito que eles se alimentam da lama e como correm quando alguém se aproxima.
Cape Cross Seal Reserve – Uma das maiores reservas naturais de lobos marinhos do mundo é aqui, Cape Cross Seal Reserve. São milhares e milhares desses animais, a perder de vista. Eles escolheram essa costa para se reproduzir e ficam aqui a maior parte do ano (talvez o ano todo, não tenho certeza). O cheiro é desagradável já alguns animais morrem e ficam em decomposição. Li em algum lugar alguém dizendo que era uma mistura de banheiro com peixaria, talvez eu concorde. Mas apesar do cheiro observar os animais é incrível. Desconfio que o Yoga foi inspirado neles pois as posturas são idênticas. Aproveite para observar os filhotes meio desengonçados brincando, mamando, brigando e aprendendo a nadar.
Pra quem quer conhecer paisagens incríveis
Aventura nas dunas – Além de subir as dunas, o que por si só já é uma aventura, você pode partir para o lado mais radical e andar de quadriciclos, voar de parapente ou dar uma voltinha de camelo. Não testamos nenhuma delas, mas se tivesse mais tempo na cidade (e dinheiro) com certeza encararia o quadriciclo e o parapente.
Mar morto da Namíbia – Essa atração não está nos guias. Fomos por indicação da nossa anfitriã Susan e não nos arrependemos. O lugar é uma antiga mina de Estanho. Um dos buracos verteu água que é rica em minerais e por isso as pessoas não afundam. Dizem que essa água tem propriedades curativas, mas como estávamos sem traje de banho não entramos. A entrada fica a mais ou menos 20 km da entrada de Cape Cross. Tem uma placa discreta, então você terá que prestar atenção. Depois serão 18 km em uma estradinha bem ruim e sem nenhuma alma viva por perto. Quando você estiver quase perdendo as esperanças, ande mais um pouco e você chegará.
Costa do Esqueleto – Nós não tivemos tempo de continuar depois de Cape Cross e conhecer a verdadeira Costa do Esqueleto. Desbravar esses quilômetros de litoral deve ser muito interessante. Muitos navios encalharam por ali e sua tripulação acabou morrendo sem conseguir atravessar as gigantescas dunas. Além de carcaças de navios também há esqueletos humanos e de animais. Um pouco mórbido né?
O navio encalhado e a cidade
Navio encalhado Zeila – Esse não é o único navio que encalhou na Costa da Namíbia, mas com certeza é o mais acessível. Ele fica perto de Henties Baai e não se preocupe em marcar o local exato pois é possível vê-lo da estrada. Esse navio foi vendido como sucata para Bombai na Índia mas acabou se desprendendo do cabo que fazia o reboque e encalhou em agosto de 2008. Virou atração turística e “casa” de muitas gaivotas. Foi aqui que encontramos a Marta, o George e o Tabacap, que estavam vendendo pedras semi preciosas. Quer saber mais dessa história entra nesse post aqui.
Centro de Swakopmund – A arquitetura é o que mais impressiona em Swakopmund. O Lonely Planet descreveu como uma praia de veraneio alemã e é essa a impressão que se tem. Não há muito roteiro, perca-se pelas ruas e vá descobrindo as incríveis construções. Há uma feirinha de artesanato bem próximo ao museu de Swakopmund. Se tiver sorte encontrará alguns Himbas por lá.
Onde comer na cidade
Há dois restaurantes famosos em Swakopmund, o The Thug, que fica a beira mar e o Brauhaus, restaurante de comida alemã. Nós fomos apenas no Brauhaus, é ótimo. O preço não é dos mais baratos mas você não saíra de lá com fome. As porções são enormes e a comida é muito boa. Mas se você quiser um fast food sugiro a pizzaria Western Saloon que fica no mesmo complexo do Brauhaus. O lugar é bem pequeno mas a pizza é bem gostosa.
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Ola voce tem por acaso as coodenadas de gps do Mar morto da Namíbia?
Oi Marcio, consegui as coordenadas: 21°47'05.4"S 14°12'11.9"E. Se você procurar no Google digite Soutgat Dead Sea Swimhole. Um abraço e volte sempre, Bruna Odppes.
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Ola voce tem por acaso as coodenadas de gps do Mar morto da Namíbia?
Oi Marcio, consegui as coordenadas: 21°47'05.4"S 14°12'11.9"E. Se você procurar no Google digite Soutgat Dead Sea Swimhole. Um abraço e volte sempre, Bruna Odppes.