Enquanto escreve esse post pensando no calor do nordeste o Paraná tem a temperatura mais baixa de todo o ano. Chegamos a 3ºC. Então para espantar esse frio eu vou falar sobre o que fazer em Sergipe e me imaginar no calorzinho do nordeste!! Você vem comigo?
E se você quiser ler os outros posts da série Viagens Imaginárias é só clicar aqui, que a gente já passou por 10 estados brasileiros. E olha que eu estou me surpreendendo com as atrações que eu descobri por esse Brasil afora.
O Oceanário de Aracaju é o primeiro, e por enquanto único, Oceanário do Nordeste. Ele fica localizado na Orla do Atalaia e sua construção de 1.700 m² tem o formato de uma tartaruga gigante.
Ele é mantido pela fundação Pró-TAMAR e lá os visitantes além de observarem diversas espécies de animais marinhos podem também aprender um pouco sobre o ecossistema do litoral sergipano.
São 18 aquários com uma variedade de 70 espécies nativas do estado do Sergipe. O principal é o grande aquário oceânico, com 150 mil litros de água onde você poderá ver de pertinhos moréias, arraias e até tubarões.
Um dos aquários do Oceanário de Aracaju tem a réplica de uma plataforma petrolífera, para mostrar como os animais interagem com esse tipo de estrutura que existe no litoral sergipano.
Há também quatro tanques onde é possível uma interação mais próxima com os animais como crustáceos, moluscos, tartarugas e até tubarões. Essa aproximação é sempre conduzidos pelos monitores.
Se puder, visite o Oceanário às 16:30 que é o horário de alimentação dos animais e quando você pode chegar ainda mais perto.
Quem olha o prédio do Museu da Gente Sergipana, onde funcionou a principal escola pública do estado do Sergipe não imagina o que lhe espera lá dentro.
O prédio de 1926 abriga uma exposição interativa e moderna sobre o patrimônio artístico e cultural do Sergipe.
Logo na entrada você conhece um pouco da rainha do Forró, a artista Clemilda que era alagoana mas se apaixonou pelo Sergipe e levou a cultura do estado para todo o Brasil.
Em seguida você passa pela sala das festas e pode até brincar de amarelinha, que no Sergipe é conhecida como macacão. Nesse espaço você vai conhecer muito das expressões folclóricas do estado.
Depois é hora de negociar na feira e se esforçar para descobrir os nomes que os sergipanos dão a objetos do dia a dia. A próxima exposição é sobre a culinária e você tem a chance de testar seus conhecimentos sobre pratos típicos. Será que você acerta os ingredientes?
E o Museu da Gente Sergipana ainda tem uma galeria de espelhos onde você é virtualmente vestido com roupas de festas sergipanas, um túnel com imersão na natureza do estado, uma sala com palavras que só sergipanos conhecem e um desafio de repente.
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A Orla do Atalaia se estende por 6 quilômetros e lá ficam dois pontos muito fotografados de Aracaju, os Arcos do Atalaia e o letreiro Eu amo Aracaju.
A Orla é muito bem cuidada e além da praia tem diversas outras atividades para entreter os turistas.
Ao longo dela estão espalhados parquinhos para as crianças, quadras de tênis, campos de futebol, quadras de areia, aparelhos de ginástica, um kártodromo, pista de cooper, ciclovia, parede de escalada, área para piquenique, lagos para canoagem e pedalinho, a mior pista de skate pública do Brasil além de uma praça de eventos e centro de artesanato.
Ufa!! è bastante coisa né? Não é a toa que ela é considerada uma das Orlas mais completas do país.
Dizem que o Caranguejo está para Aracaju assim como o Acarajé está para Salvador. O prato é tão consumido na cidade que ganhou até destaque, é a Passarela do Caranguejo.
Lá, além de tirar foto com um Caranguejo gigante, você vai poder experimentar caranguejo de diversas formas.
A tradicional é comer o caranguejo cozido, munido dos apetrechos certos que são tábua e martelo e muita paciência pra garimpar a carne na carapaça do bicho.
Se você não está disposto ao trabalho árduo existem outras invenções gastronômicas como o pastel de caranguejo.
Mas se você não gosta de caranguejo ou não tá afim de experimentar não precisa fugir da Passarela do Caranguejo. Lá tem uma enorme variedade de comidas nos mais de 50 bares e restaurantes.
A Croâ do Goré é um banco de areia que surge no meio do rio Vaza Barris quando a maré está baixa. Para chegar até lá saem embarcações da Orla do Pôr-do-Sol que fica a aproximadamente 30 minutos da Orla do Atalaia. É possível fazer a travessia com uma lancha ou com catamarãs.
Geralmente as lanchas apenas deixam os turistas no local e retornam para buscá-los em horário determinado. Já os catamarãs costumam fazer um roteiro um pouco maior incluindo a visita a Ponte Jornalista Joel Silveira e a Ilha dos Namorados.
A escolha vai depender de quanto tempo você quer ficar curtindo as piscinas de água morna da Crôa do Goré.
O trajeto até lá dura poucos minutos e no caminho você pode apreciar o manguezal, que é de onde saem os caranguejos que satisfazem os aracajuanos. Goré também é um crustáceo, parecido com o caranguejo, mas menor e mais clarinho.
Na Crôa do Goré existem guarda-sóis de palha em um bar flutuante para atender os visitantes que querem passar o dia por ali.
A cidade de Canindé de São Francisco é famosa por estar às margens do Velho Chico.
A principal atração da cidade é justamente navegar pelo Rio São Francisco e observar os belos paredões de pedra do Cânion, que atingem até 190 metros.
Durante o passeio você tem a oportunidade de mergulhar nas águas do Rio São Francisco, conhecer a Gruta do Talhado, que tem esse nome pois parece ter sido talhada a mão e também observar aves e répteis do semiárido.
Lá você também pode conhecer o Vale dos Mestres, onde pinturas rupestres foram feitas nos paredões. Durante a construção da Hidrelétrica do Xingó foram encontradas muitas peças de cerâmica, esqueletos de povos que viveram por ali. Para saber um pouco mais não deixe de visitar o Museu de Arqueologia do Xingó.
E para quem se interessa pela história do cangaço, que a gente já falou um pouco aqui nos posts da Bahia e de Pernambuco, a 25 km da cidade de Canindé de São Francisco fica a Gruta do Angico, onde Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros foram mortos.
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O centro histórico de Laranjeiras foi tombado pelo Patrimônio Histórico e por isso a cidade mantém ares do século XIX, com ruas estreitas e casinhas bem preservadas e diversas igrejas
Sua principal atividade econômica foi o açúcar e nesse período foi utilizada muita mão-de-obra escrava. Laranjeiras é considerada o berço da negritude sergipana e portanto lá foi criado o Museu Afro-Brasileiro que conta um pouco da luta dos afrodescendentes durante o período de escravidão no Brasil.
Em Laranjeiras também surgiram muitas manifestações populares e uma delas acontece no segundo domingo do mês de outubro, é a encenação da luta dos Lambe-sujos contra os Caboclinhos.
Essa manifestação cultural teria surgido anterior a abolição da escravatura. Nela os caboclinhos, que representam os índios aliados aos donos de engenho, e os lambe-sujos são os negros, que teriam raptado uma princesa.
A encenação dura o dia todo com muita música e dança. O ponto alto é o embate entre os grupos com a libertação da princesa.
Na tradição os caboclos sempre são vitoriosos. Diz-se que isso aconteceu pq quando a festa foi criado por negros alforriados as autoridades impuseram esse final, para que vitória não incentivasse a revolta de negros ainda escravos.
A cidade de São Cristóvão foi fundada em 1590 e foi a primeira capital do Sergipe, o que durou até 1855.
Ela é uma das mais antigas cidades brasileiras e parece ter parado no tempo. O principal atrativo turístico da cidade é a Praça de São Francisco, onde fica o Convento e a Igreja de São Francisco. Esse conjunto arquitetônico se tornou Patrimônio Mundial pela Unesco em 2010 mas infelizmente não é aberto a visitação.
Ali também fica o Museu de Arte Sacra do Sergipe e é uma oportunidade de dar uma espiadinha no interior da Igreja de São Francisco, já eles têm uma ligação.
Outro lugar para conhecer é a Igreja Santa Isabel e Congregação Irmãs Missionárias Lar Imaculada Conceição. Foi ali que começou a ser feito um biscoito que virou tradicional na cidade e no estado, o Bricelet. Se você quiser provar o biscoitinho ele é vendido na Casa dos Bricelets, no centro de São Cristóvão.
Pirambu é uma cidade litorânea que fica a 50 km de Aracaju, mas não é bem da praia que eu vou falar aqui.
A parte mais interessante de Pirambu fica no povoado de Lagoa Redonda. É lá que você pode conhecer as dunas, que podem chegar até 30 metros, que se intercalam com algumas lagoas de água doce.
Além de aproveitar as lagoas para um gostoso banho você também pode praticar o sandboard ou o esquibunda.
Pra quem gosta de cachoeira uma trilha leva até a Cachoeira do Roncador em uma caminhada de aproximadamente 30 minutos.
É em Pirambu também que fica a primeira base do Projeto Tamar no Brasil, instalada em 1982. Ela foi criada para conservação principalmente de tartarugas da espécie oliva, que é a menor espécie de tartaruga marinha do Brasil.
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E como falar do nordeste sem falar especificamente de uma praia né? Então nossa última dica do que fazer em Sergipe é a Praia do Saco e uma esticadinha até Mangue Seco.
A Praia do Saco é uma das praias mais bonitas de Sergipe, com mar clarinho, dunas de areia branquinha e muitos coqueiros. Quem é de curtir praia pode ficar ali o dia todo porque alguns bares e restaurantes oferecem um pequena estrutura para os turistas.
Pra quem não gosta de ficar muito tempo parado a opção é um passeio de buggy que te leva até a Ponta do Saco, encontro entre o rio, o mangue e o mar.
E do outro lado do rio fica Mangue Seco, que já não é mais Sergipe mas que a gente faz de conta que ainda é. Essa praia da Bahia foi o cenário de Tieta, personagem do romance de Jorge Amado – Tieta do Agreste.
E aí? Já anotou todas as dicas do que fazer no Sergipe? Vai fazendo a sua lista por que quando for possível viajar o turismo brasileiro vai precisar muito da nossa ajuda.
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Um abraço e muitas viagens!!!
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Endereço: Avenida Santos Dumont, 1010, Atalaia – Aracaju
Horário de Funcionamento: todos os dias, das 09h às 21h
Entrada: R$ 24,00 (adultos) R$ 12,00 (estudantes, crianças e pessoas acima dos 60 anos). Crianças com até 1 metro de altura não pagam.
Mais Informações: no site
Endereço: Av. Ivo do Prado, 398 – Centro – Aracaju
Horário de Funcionamento: de terça a sexta, das 10h às 16h e sábado, domingo e feriado, das 10h às 15h
Entrada: gratuita
Mais Informações: no site do Museu.
Endereço: Av. Santos Dumont, s/n – Atalaia, Aracaju
Endereço: Av. Santos Dumont, 5600 – Atalaia, Aracaju
Endereço: Rodovia dos Náufragos Orla – Pôr do Sol, Aracaju (de onde saem as embarcações)
Endereço: Rodovia Canindé – Piranhas – Trevo da UHE – Xingó / Canindé do São Francisco
Horário de Funcionamento: de Terça a Sábado, das 08h30 às 17h e Domingo, das 08h30 às 16h30
Mais Informações: pelo telefone (82) 98849-2622
Endereço: Rua José do Prado Franco, 79 – Laranjeiras
Horário de Funcionamento: de Terça a Domingo, das 10h às 17h
Entrada: R$ 5,00. Estudantes pagam meia.
Mais Informações: pelo telefone (79) 3281-2418
Endereço: Praça São Francisco, s/n – São Cristóvão
Horário de Funcionamento: de Terça a Sábado, das 10h às 16h e Domingo, das 9h às 13h.
Entrada: R$ 5,00. Estudantes e maiores de 60 anos pagam meia.
Mais Informações: pelo telefone (79) 99971-6679
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