Uma das surpresas de Lisboa estava escondida em Belém, e olha que nem estamos falando dos pastéis de lá. O bairro, que fica um pouco afastado do centro da cidade, atrai muitos turistas, principalmente pelo Mosteiro dos Jerônimos.
Para chegar até Belém a maneira mais fácil é de eléctrico. Você pode comprar um cartão 7 colinas ou Viva Viagem ou pagar a tarifa diretamente no elétrico. Aconselho comprar o cartão. É barato e com ele as tarifas tem desconto. Em uma viagem de ida e volta você já economiza o montante que pagou no cartão. Nós compramos o nosso na Casa da Sorte que fica na Praça da Figueira. É ali que você pega o eléctrico 15 (Pça da Figueira – Algés) até Belém. O ponto fica na esquina das Ruas Praça da Figueira e dos Douradores, não tem erro. Você descerá no ponto Belém ou Mosteiro dos Jerônimos.
Questões práticas resolvidas vamos para a melhor parte, as atrações. Nossa ideia era começar pelo Mosteiro dos Jerônimos, mas quando chegamos lá havia uma pequena fila, então resolvemos visitar o Padrão dos Descobrimentos antes. Uma dica valiosa: encare a pequena fila ou você terá que encarar uma enorme fila. Como a gente ainda não sabia disso seguimos primeiro para o Padrão. Para a nossa sorte ele estava em reforma. Não é a primeira vez que isso acontece, aliás isso é bem frequente nas nossas viagens, mas sempre gera uma frustração. Com chuva então, a frustração foi dobrada.
Seguimos então para a Torre de Belém margeando o rio Tejo. A torre, que teve sua construção iniciada em 1514, é Patrimônio Mundial e foi eleita uma das 7 Maravilhas de Portugal. Sua função era basicamente de defesa do porto de Lisboa e hoje é um disputado ponto turístico. Não chegamos a subir na torre pois havia muita gente tentando fazer a mesma coisa e isso não estava mesmo nos nossos planos.
Voltamos ao Mosteiro dos Jerônimos e desanimamos com a fila que já estava muitas vezes maior do que antes. Resolvemos então ir até o Palácio Nacional de Ajuda. Depois de uma subida que parecia não ter fim chegamos ao local que foi a maior surpresa de Lisboa, na nossa opinião. Pelo jeito a subida desencoraja as pessoas ou os turistas não tem muito interesse em visitar o Palácio. Fizemos a visita inteira praticamente sozinhos. Encontramos pouquíssimas pessoas pelo caminho o que foi até bom pra gente pois pudemos olhar tudo com bastante calma. O prédio serviu de residência da realeza até 1910 então cada cômodo tem uma história e você poderá ter uma ideia de como era luxuosa a vida dos reis portugueses.
Depois de visitar o Palácio a descida até o Mosteiro dos Jerônimos foi um pouco mais fácil. Não tivemos como escapar da fila e resolvemos entrar no Mosteiro para vê-lo por dentro. Existe a opção de apenas visitar a igreja de graça, se quiser. O local foi habitado por monges até 1833 e sua função espiritual era confortar os marinheiros e rezar pela alma do rei. Também serviu de escola e orfanato e hoje é um ponto turístico dos mais disputados de Lisboa. O claustro do mosteiro, em estilo manuelino, é daqueles que você perde horas e horas tentando decifrar porque o arquiteto quis colocar tantos elementos diferentes em um só lugar. Deve ter dado um trabalho enorme mas não deixa de ser bonito.
Confesso que a parte interna do mosteiro não me chamou tanto a atenção quanto a parte externa e a igreja. A igreja é lindíssima. Colunas enormes e cheias de ornamentos sustentam o teto abobadado em formato de teias de aranha. Os grandes vitrais filtram a luz e deixam entrar apenas o necessário para criar um clima intimista dentro da igreja. Além disso tudo estão enterrados ali nomes importantes da história de Portugal, Vasco da Gama e Luís de Camões. Além da sua arquitetura imponente, há um papel secundário do mosteiro na fama do bairro de Belém. Foi do mosteiro que saiu a receita secreta dos pastéis de Belém que são vendidos a poucos passos dali. Não perca a oportunidade de provar um dos doces mais queridos de Portugal. E não se assuste com a fila na porta, sempre tem um lugarzinho lá dentro pra provar essa delícia.
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