Era uma vez uma menina – não tão menina assim: eu – que decidiu viajar de forma mais tranquila, sem empilhar vários destinos em apenas um dia. Doce ilusão! Quando se fala de uma viagem para a Itália as opções são muitas e eu acabei deixando de lado minha viagem devagarinho e acabei passando por 4 cidades da Toscana no mesmo dia: Monteriggioni, Siena, San Gimignano e Volterra.
Me arrependi? Só de não ter conhecido a Itália antes. O que ficou foi a vontade de voltar e explorar com mais calma cada uma delas. Mas se for pra te dar um conselho eu diria pra dar um carinho especial para Siena e deixar pelo menos meio dia (ou mais) para San Gimignano e Volterra. Aprenda com os meus erros.
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É claro que para fazer essa maratona pelas 4 cidades da Toscana a gente teve que alugar um carro. Eu já escrevi um post sobre isso “Alugar carro na Itália vale a pena?” e acredito que nesse tipo de situação o carro vai ser bem vantajoso porque você tem flexibilidade e liberdade para ir onde quiser. Outra vantagem é dirigir no seu tempo pelas estradas da Toscana, que são um sonho. Lindas!!
A nossa jornada partiu de Florença, onde a gente montou nosso QG. A primeira cidade da Toscana que a gente visitaria no dia foi Monteriggioni, citada até pelo famoso poeta Dante Alighieri como uma alegoria do abismo, em Inferno. A gente já sabia que ia ser uma paradinha rápida e realmente foi. Como a gente passou por lá super cedo os quase 8 mil habitantes nem acordados deviam estar.
Monteriggioni é a típica cidade medieval que a gente ouvia falar nos livros de história. Construída em 1213, ela é toda cercada por muros e tem 14 torres que serviam estrategicamente para proteger as fronteiras de Siena, quando as cidades de Siena e Florença viviam em pé de guerra pra ver quem ficaria com a região de Chianti. Essa região produz vinhos bem conceituados que eu deveria ter tomado, mas o bom gosto só me surgiu depois da viagem.
Se quiser incluir Monteriggioni na sua viagem não vá esperando nada muito turístico. Além das muralhas, onde você pode subir em horário apropriado, não há nada que chame muito a atenção. Não me entenda mal, a cidade é linda e eu particularmente gosto desse tipo de lugar, mas talvez não seja do seu gosto.
Você entra na cidade pela Porta Franca e alguns metros a frente já chega a Piazza Roma,onde fica a igreja di Santa Maria Assunta. Seguindo na mesma “rua” você verá o local por onde é possível subir nas muralhas e a Porta Fiorentina, mais uma entrada para a cidade amuralhada. E se você curte museus, ainda pode conferir o pequeno Museu da Armadura.
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Achei a cidade muito charmosa e adorei ver os jardins floridos nas vielas secundárias,e os gatos e passarinhos sossegados curtindo a vibe calma do lugar.
Se você estiver de carro, tem um estacionamento pago do lado de fora das muralhas e dizem que o melhor lugar para se ter uma vista geral de Monteriggioni é da estrada Colle di Val d’Elsa, mas a gente não chegou a conferir.
Exploramos Siena em poucas horas, mas eu certamente gostaria de ter tido mais tempo para explorar cada cantinho. Achei a cidade muito bonita e certamente quero voltar com mais tempo e andar com calma, olhando cada detalhe.
Como em muitas cidade da Itália o centro de Siena não permite o trânsito livre de qualquer carro devido a ZTL, zona de tráfego limitado. Se você estiver de carro terá que deixá-lo em algum estacionamento e aproveitar a cidade a pé mesmo, o que não é difícil. Nós deixamos o nosso carro alugado no estacionamento Santa Caterina, bem na entrada para o centro antigo da cidade.
A primeira coisa que me impressionou em Siena foram as escadas rolantes que te levam até a parte alta da cidade. Isso já poupou nossas pernas para andar por lá. Essa escada rolante te deixa a poucos metros da atração principal, a Catedral de Siena.
A Catedral de Siena é daqueles lugares que você já se impressiona só de apreciar o exterior, mas se você é como nós – amantes de uma bela igreja – não vai se decepcionar se pagar o preço para conferir o seu interior.
São tantas obras de arte que você fica completamente sem saber pra onde olhar primeiro. o chão é repleto de desenhos feitos em mármore que representam discípulos e grandes filósofos, como Hermes Trismegistos. Em alguns momentos esses mosaicos são cobertos, então é bom checar no site oficial se na sua visita eles estarão a mostra. O site tá lá no fim desse post.
As colunas listradas revezam mármore preto e banco, as paredes tem belas esculturas, e o batistério conta até com uma peça de Donatello: São João Batista. As cadeiras são entalhadas na madeira, o teto é cheio de estrelas e esculturas de papas. Os vitrais também são espetaculares, com destaque para a Santa Ceia, que fica na fachada frontal da Catedral.
Não deixe de visitar também a Biblioteca Piccolomini. Lá você poderá ver uma bela coleção de gigantes livros de coro. Me impressiono com a delicadeza e precisão da caligrafia. Mas a joia da biblioteca são os coloridos afrescos no teto. Essas obras de Pinturicchio retratam cenas da vida do Papa Pio II.
Quando nós estivemos em Siena o ingresso para a entrada na Catedral não dava acesso a outros museus, cripta ou vista panorâmica, mas agora uma única entrada serve para todos esses lugares.
Saindo da Catedral a gente foi andando meio sem rumo até que deu de cara com a famosíssima Piazza del Campo, ou apenas Il Campo. Se você já procurou algo sobre Siena deve ter visto essa praça em formato de ferradura, toda pavimentada com tijolinhos.
Ela é palco da maior festa de Siena, o Palio de Siena. Essa festa não é só pra turista ver, ela é uma tradição que o povo Sienense mantém desde 1644. Durante o Palio há a disputa entre os 17 contrades da cidade, que são como as paróquias aqui no Brasil. Cada contrada tem as suas cores e sua flâmula, que são exibidas em diversos locais da cidade.
O evento acontece todo ano (em situações não pandêmicas) nos dias 02 de julho e 16 de agosto e é dedicado a Nossa Senhor da Providência e Nossa Senhora da Assunção. O público privilegiado fica nas sacadas dos prédios, mas a maioria do público mesmo se aglomera em um “cercadinho” no meio da praça, vendo os cavalos correram a sua volta.
Apesar de serem 17 contrades apenas 10 cavalos disputam o Palio, e a escolha é feita por sorteio. A corrida ocorre em volta da Piazza del Campo e ganha aquele que for o mais rápido nas 3 voltas.
A gente não viu nada disso, porque esteve lá em maio, mas deu pra imaginar toda a cena e acredito que quem assiste deve voltar no tempo, lá pra época medieval. Existe também um desfile trajes e o vencedor da corrida recebe um palio, que eu acabei de descobrir que é uma bandeira de seda. Será que a bandeira deu nome à corrida ou a corrida deu nome à bandeira?
Mesmo que você esteja num roteiro meio maluco como o nosso, pare um pouco na praça pra observar tudo que existe por ali. Você vai perceber os tons laranja, característicos de Siena, pode olhar o padrão dos tijolinhos colocados como espinha de peixe no chão da praça, as bandeirinhas com as cores de cada contrada de Siena e o burburinho dos turistas que sempre estão aos montes por ali.
Na Piazza del Campo ainda fica o Palazzo Pubblico, que hoje abriga a Câmara Municipal de Siena. Junto ao palácio está a imponente Torre del Mangia, com seus 102 metros de altura. Os italianos antigamente tinham uma obsessão por torres e quanto maior ela fosse, maior a demonstração de poder. Siena – espertinha – resolveu desbancar a sua rival, pelo menos na altura da torre. A Torre di Cambio, que fica em Florença, tem meros 84,7 metros.
O Palazzo Pubblico é aberto a visitação e você também pode encarar 505 degraus se quiser chegar até o topo da torre e ver também o sino que fica lá. Dentro do palácio ainda fica o Museu Cívico, com diversas salas decoradas e muitas pinturas da Idade Média.
Como diversas cidades italianas, Siena tem diversas vielas e refúgios que geralmente estão livres de toneladas de turistas. Gostamos de nos afastar um pouco das grandes atrações para achar restaurantes mais baratos e tomar um pouco de fôlego. Grandes multidões nos cansam mais rápido.
Num desses passeios aleatórios acabamos encontrando uma Basílica, simples por fora e com lindos vitrais por dentro.
Mas o mais surpreendente dessa descoberta nem foi a igreja em si, mas a vista que a gente teve a partir de lá. Duomo, Torre del Mangia e diversas casinhas de Siena emolduradas por ciprestes e um muro de tijolinhos.
Na volta pra parte mais explorada pelos turistas a gente ainda encontrou coisas bem interessantes. Algumas das casas de Siena tem placas com o nome e o feito de quem morou ali. A gente viu soldados que lutaram nas guerras e até uma rua onde o Princípe Mattias proibiu que morassem meretrizes. Isso foi no ano de MDCXXXXI e eu tive que procurar no google pra descobrir que corresponde ao ano de 1641. X e I eu lembrava das aulas na escola, agora M, D e C já tinham escapulido da minha memória a muito tempo.
Passeando pelas ruas que ficam entre a Catedral de Siena e Piazza del Campo você em algum momento enxergará uma grande igreja que fica no alto de uma colina. Essa é a Basílica de San Domenico, que hoje abriga a relíquia da santa padroeira da Itália, Santa Catarina.
No caminho até a Basílica, que eu achei muito bonito por sinal, você pode aproveitar e passar no Santuário casa de Santa Catarina para entender melhor a história dessa santa. Nós acabamos conhecendo apenas a igreja.
Catarina Benincasa desde cedo mostrava interesse pela vida religiosa e chegou a receber as estigmas de Cristo. Ela teve grande participação na luta para trazer o papado de volta a Roma, na chamada Cisma do Ocidente, atuando com o papa em Roma, até a sua morte.
O corpo da Santa ficou em Roma, mas uma relíquia foi trazida a Siena. A cabeça de Santa Catarina está exposta na Basílica de San Domenico.
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Deixando a bela Siena debaixo de uma chuva que serviu apenas para encharcar os nossos pés, seguimos para a terceira – e até então última – cidade do nosso tour pela Toscana: San Gimignano.
San Gimignano é uma das cidades mais visitadas da Toscana, o que me chocou um pouco. Não tinha ideia dessa informação, mas chegando lá, a quantidade de turistas que a gente viu comprovou esse fato.
Vocês lembram que falei que torres eram sinal de poder? Em San Gimignano isso foi levado bem a sério. O local antigamente era uma rota dos peregrinos que iam até Roma, o que fazia com que a cidade tivesse algum prestígio econômico.Esse prestígio era traduzido pela quantidade de torres que existiam na cidade. Cada nobre queria construir uma torre maior que a do seu vizinho, pra demonstrar a sua riqueza. Com essa “briga” de egos San Gimignano chegou a ter 72 torres na época medieval, lá no século XIV, quase uma Manhattan da Idade Média.
Atualmente restam 13 destas torres e apenas a Torre Grossa está aberta a visitação, mas a gente acabou não subindo para conferir. A disposição das torres era geralmente a mesma, um pequeno negócio na parte térrea, os quartos no meio e a cozinha no último andar, para evitar que o fogo, em caso de acidentes, se alastrasse para o resto da torre.
Além das torres San Gimignano tem outras atrações para os turistas. A que eu mais gosto é simplesmente o fato de existir uma cidadezinha medieval como esta onde eu possa andar sem rumo descobrindo as belezas de cada viela.
Foi num desses becos que encontramos a casa de Santa Fina. A menina Serafina, que depois se tornaria santa, adoeceu quando ainda tinha 10 anos. A paralisia a deixou de cama até os 15, quando ela então faleceu. Apesar da doença Serafina não deixou de lado a sua fé e após a sua morte muitos milagres aconteceram.
Descendo a rua da casa de Santa Fina você chega em um dos mirantes de onde é possível observar as colinas esverdeadas que são características da Toscana. Eu tenho certeza que gastei muito espaço do meu cartão de memória clicando essas paisagens. Fiquei realmente encantada.
Voltando para a área mais central da cidade fica a Piazza della Cisterna. O poço era local que abastecia os moradores de água e hoje virou quase um poço dos desejos pois recebe moedas e notas de dinheiro de diversos países. É nessa praça que fica a Gelateria Dondoli, com o cobiçado sorvete que já foi eleito o melhor do mundo. As filas na porta entregam a fama da gelateria e posso dizer que o sorvete agradou o meu paladar. Não posso julgar se é o melhor do mundo, mas no calor de primavera da Itália ele estava saborosíssimo.
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A poucos passos da Piazza della Cisterna fica outra praça, com a catedral da cidade e o Palazzo Civico, com uma galeria de arte e entrada para a torre grossa, aberta à visitação. E se você gosta de arte San Gimignano ainda tem galerias de arte contemporânea.
Como nossa visita na cidade foi mais uma espiada curiosa do que um roteiro extenso, a gente decidiu não entrar em nenhum museu e apenas andar e observar. Nossa última parada antes de seguir viagem foi nas ruínas de um antigo forte medieval, Rocca of Montestaffoli. Vale a pena uma passadinha ali porque tem mais alguns mirantes e lugares que rendem boas fotos.
Volterra não estava nos planos de viagem, mas saindo de San Gimignano ainda com o sol a pino, uma placa nos chamou a atenção. São só 30 quilômetros, por que não? E lá fomos nós pra quarta cidade da Toscana no mesmo dia.
Volterra é mais uma cidade medieval, toda cercada por muralhas. Não sei se ela é pouco conhecida ou se já chegamos muito tarde, porque estava bem calma, com pouquíssima gente na rua.
Pra mim foi como um bônus, adoro lugares mais sossegados. A gente não tinha destino e nem sabia o que encontraria em Volterra, então simplesmente seguiu pela rua principal e foi descobrindo o charme da cidade aos poucos.
Fui descobrir só depois que Volterra é uma cidade que foi construída pelos etruscos, um povo que viveu antes de Cristo. Se você quiser saber um pouco mais pode conhecer o Museu Etrusco e também algumas ruínas da antiga cidade com elementos etruscos e romanos.
Volterra também tem o aterrorizante Museu da Tortura. Ele exibe diversos instrumentos que eram usados para torturar pessoas entre os séculos XVI e XVIII. Eu vi uma mostra dessas aqui no Brasil, quando ainda estava na escola, e me arrepia só de lembrar. Não é algo muito agradável.
Mas mudando para um assunto um pouco mais agradável, Volterra também tem uma torre e ela fica no Palazzo dei Priori. Esse palácio que foi construído para funcionar como uma prefeitura da época é o mais antigo da Toscana, sua construção começou em 1208. Quem quiser visitar pode conhecer um pouco da história e ainda subir na torre e com certeza ter uma bela vista lá de cima.
Se você não subir na torre não fique triste, é só seguir em direção as muralhas que ficam atrás do Batistério de São Giovani Batista para se deparar mais uma vez com as lindas colinas toscanas.
Tenho na memória que foi dali que eu vi as melhores paisagens!!
E pra fechar o dia em Volterra e na nossa maratona pelas cidades da Toscana, a gente parou numa pequena pizzaria e comeu alguns pedaços da famosa pizza aos talhos, que não tem a forma redondinha que a gente conhece tanto por aqui. O melhor tempero sempre é a fome, mas os italianos realmente capricham nos ingredientes.
Na volta pro nosso airbnb em Florença o sol começou aos poucos a baixar no horizonte e a gente ainda teve mais um pouco de beleza Toscana pra aproveitar. Só dirigir por aqueles caminhos já é uma atração e tanto, então se você colocar cidades da Toscana no seu roteiro tenho certeza que não vai se arrepender.
Um abraço e muitas viagens!!!
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Site oficial da cidade: http://www.monteriggioniturismo.it/
Endereço: Piazza del Duomo, 8
Horário de Funcionamento: todos os dias das 10h30 às 17h
Site oficial: https://operaduomo.siena.it/en/sites/cathedral/
Endereço: Piazza del Campo, 1
Horário de Funcionamento: todos os dias das 10h às 18h
Site oficial: https://www.comune.siena.it/
Endereço: Piazza S. Domenico, 1
Horário de Funcionamento: todos os dias das 07h30 às 18h30
Site oficial: https://www.basilicacateriniana.it/storia.htm
Endereço: Costa Sant’Antonio, 4
Horário de Funcionamento: todos os dias das 09h às 18h
Site Oficial: https://santacaterina.siena.it/santuario-casa-di-santa-caterina/
Site Oficial: https://www.sienaparcheggi.com/
Site Oficial da cidade: https://www.sangimignano.com/
Site oficial da cidade: https://volterratur.it/en/
Endereço: Via Don Giovanni Minzoni, 15
Horário de Funcionamento: fechado temporariamente, confira no site
Site Oficial: https://www.vivaticket.com/it/acquista-biglietti/volterra
Endereço: Piazza XX Settembre, 3
Horário de Funcionamento: todos os dias das 10h às 19h
Site Oficial: http://www.torturemuseum.it/en/the-exhibit/#
Se você quer economizar no transporte ao chegar e sair do aeroporto JFK em Nova…
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Eu sou adepta do caderninho para anotações de viagem, mas quando eu descubro um bom…
Veja os comentários
Olá tem o link do Airbnb que ficou em Florença ?obrigada
Oi, Larissa. Desculpe a demora. Os dois airbnbs que ficamos em Florença não estão mais disponíveis para locação, mas eu indico que você procure lugares ao redor da Piazza Pietro Leopoldo. Ficamos lá e é muito fácil de chegar pegando o bonde. Por ser um pouco mais afastado a hospedagem ficou mais barata. Espero ter ajudado. Um abraço, Bruna