Cataratas do Iguaçu | Brasil e Argentina
Aproveitamos o feriado de Páscoa e resolvemos tirar do papel uma viagem que a muito estava sendo planejada: Foz do Iguaçu. A gente já tinha visitado a cidade, mas a muito tempo atrás e já era hora de rever as Cataratas de pertinho. Nossa intenção inicial era de visitar apenas o lado brasileiro, mas chegando na pousada fomos convencidos (ainda bem) a visitar o lado argentino também.
Cataratas do Iguaçu, o lado brasileiro
O dia da nossa visita começou com chuvisco, o que nos impediu de visitar o parque das aves. Seguimos direto para as Cataratas (lado brasileiro). O ingresso pode ser comprado pelo site (aqui) ou direto no parque. A ideia de economizar tempo comprando pela internet não funciona muito aqui já que você terá que retirar os ingressos na bilheteria do parque. É apenas uma forma de garantir sua visita. Para chegar até as quedas você tem que embarcar em um ônibus. Logo na descida tivemos que vestir nossas capas de chuva. Ali já tivemos a certeza que o dia seria molhado.
O caminho até a passarela é cheio de escadas de onde você pode apreciar algumas das 275 quedas do rio Iguaçu, mas a atração principal é a passarela. Não tem jeito, se o rio estiver cheio e você não tiver uma capa de chuva saíra de lá totalmente encharcado. A sensação de ver toda aquela água de perto é muito boa. Além desse caminho principal você ainda pode escolher fazer a trilha das bananeiras ou do poço preto, um voo de helicóptero ou o macuco safari. Como estávamos sem tempo e sem dinheiro tivemos que deixar essas atrações para uma próxima viagem e partimos para a Argentina.
Parque Nacional do Iguazú, o lado argentino
Já tinham nos avisado que a visita do lado argentino é mais demorada, mas como o tempo era curto chegamos lá por volta de meio dia. Paramos pra comer umas empanadas dentro do parque enquanto São Pedro se decidia entre sol ou chuva. O parque tem muita coisa pra fazer, o Circuito Inferior e o Superior, o caminho Macuco e a Garganta do Diabo. Nossa intenção era fazer a Garganta do Diabo primeiro e depois o Circuito Superior. O resto ia ficar pra uma próxima visita pois estávamos sem tempo. Quando chegamos até a estação de trem que nos levaria para a Garganta tivemos uma leve impressão de que aquele seria nosso único passeio. A fila pra pegar o trem estava gigantesca, mas como era a principal atração resolvemos esperar. Para ajudar a passar o tempo na fila São Pedro resolveu que era hora de dar showzinho e mandou uma tempestade que encharcou a galera (mesmo de capa) e acabou com o humor da Vitória (nossa afilhada de 8 anos). Mais uns 30 minutos na fila e foi hora de aparecer um sol de rachar. Resumindo, ficamos quase uma hora na espera do trem.
A Garganta do Diabo
Quando se chega a estação da garganta, a primeira coisa que chama a atenção são as borboletas amarelas que ficam rodeando os turistas. Parece que já estão acostumadas com a nossa presença e nem se incomodam. Aí, é hora de subir na passarela e andar por 1,1 km em cima do rio Iguaçu. Percorrer esse trajeto te dá uma noção de onde vem tanta água para as quedas. A largura do rio é imensa. Mas mesmo ficando impressionada com o rio nada se compara as quedas em si. Uma pena o parque estar tão lotado e a gente não ter conseguido chegar muito perto da grade. O barulho é surpreendente e a sensação de estar sobre a catarata é demais. O volume de água era tanto que só se via uma parte das quedas, a outra estava totalmente encoberta pela névoa. Mesmo assim o lugar é incrível. Do meio daquele monte de água surge um arco íris na vertical, coisa que a gente não está acostumado a ver. O passeio com certeza vale a visita. Se tiver pouca gente melhor ainda. Aí dá pra parar e apreciar o espetáculo da natureza.
Os quatis e os tucanos
Na volta pra entrada do parque quem deu show foram os bichos. Primeiro os quatis, que parecem não se preocupar mais com a presença dos turistas. Passeavam livres pelos caminhos, os donos do pedaço. Apesar de todos os avisos contrários, muitos turistas ainda alimentam os bichinhos o que faz com que eles se aproximem ainda mais. São muito fofos e lembram os lêmures do desenho Madagascar. Pra fechar nosso dia ainda vimos 4 tucanos voando soltos na natureza. São lindos, pena que demorei pra acertar a configuração da máquina e eles saíram borrados. Não tem problema, o mais importante foi vê-los ao vivo.
Confere o vídeo que a gente fez por lá
Informações Práticas
Cataratas do Iguaçu (lado brasileiro)
Ingressos: podem ser comprados online ou na hora. Se comprar online você terá que passar na bilheteria da mesma forma para retirar as entradas. A única vantagem é garantir o ingresso se o parque estiver cheio.
Quanto custa: R$ 36,00 adultos e R$ 10,00 crianças e idosos (2 a 11 anos e acima de 60 anos) Nesse caso levamos vantagem, estrangeiros pagam R$ 62,00
Onde fica: Av. das Cataratas. Coordenadas GPS – S 25°36’42.5″ W 54°28’41.2″
Quanto tempo dura o passeio: depende do que você você vai fazer. Se quiser fazer as trilhas e o macuco safari se prepare para ficar o dia todo. Se for só ver as Cataratas de 2 a 3 horas são suficientes.
Mais informações: Site Cataratas do Iguaçu
Parque Nacional Iguazú (lado argentino)
Ingressos: comprados na hora, na bilheteria do parque.
Quanto custa: $ 400 adultos e $ 100 crianças (fev/2018) Se pretende voltar no dia seguinte apresente seu ingresso na bilheteria e ganhe desconto de 50% para o segundo dia. Estacionamento custa $ 100. O peso argentino em fev/2018 está valendo R$ 0,16.
Onde fica: a partir da rodovia 101 pegue o acesso A Cataratas. Coordenadas GPS
S 25°40’59.8″ W 54°27’16.4″
Horário de funcionamento: das 08h às 18h
Quanto tempo dura o passeio: também depende do que você você vai fazer. Se quiser fazer todos os circuitos ficar o dia todo, ou separe dois dias. Se for só ver a Garganta do Diabo de 3 a 4 horas são suficientes.
Mais informações: Site Parque Nacional Iguazú
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