O dia que voamos na classe executiva

Foi sem querer, mas experimentamos o gostinho de voar na classe executiva. Tudo começou com os nossos planos de ir para Santiago no meio de 2012 em busca de neve. Alguns meses antes da viagem resolvemos comprar nossas passagens com pontos do Tam Fidelidade. Posso dizer que não foi muito fácil. Eram “quinhentos” tipos de senhas, cada uma pra uma coisa diferente. Mas não desistimos. Depois de muita confusão e quase uma hora, conseguimos emitir as passagens.

O embarque

No dia da viagem, já no aeroporto, achamos estranho que nosso grupo foi o primeiro a ser chamado para o embarque. Quando entramos no avião e fomos procurar nossas poltronas (9A e 9B) nos deparamos com um espaço para as pernas muiiiiito maior do que aquele que estávamos acostumados. Eu e o Diego nos olhamos meio sem saber o que fazer. Por fim, ele tomou a iniciativa e disse:

fica aí que eu vou ver se tem alguma poltrona número nove lá pra trás.

Logo depois ele voltou dizendo que nosso lugar era ali mesmo. Como assim???? Quem está acostumado a comprar suas passagens sem recorrer a uma agência de turismo sabe que uma passagem na classe executiva costuma ser pelo menos o dobro do valor da passagem em classe econômica. Nosso bolso não permite extravagâncias deste tipo mas por um “descuido” acabamos naquelas poltronas MA-RA-VI-LHO-SAS ( se formos comparar as poltronas da econômica logicamente). Fomos descobrir mais tarde que na hora de emitir as passagens com pontos acabamos selecionando a classe executiva (que era a única opção, diga-se de passagem).Lanchinho na executiva

Mordomia uma vez na vida

Posso dizer que quase não aproveitei essa mordomia. Dormi quase a viagem toda! Com poltronas que reclinam totalmente isso fica fácil. O atendimento também é totalmente diferente, a começar pela comissária se oferecendo para pendurar nossos casacos e oferecendo drinques assim que entramos no avião. O cardápio elaborado por chefes é bem saboroso e servido em louças de verdade e não aqueles pratinhos plásticos com tampa de alumínio. Já estava bem acostumada com essa vida de rico quando pousamos em Santiago. Foi bom enquanto durou.

Adeus classe executiva! Sei que não vou te rever em breve mas me aguarde, um dia eu voltarei.

Edredon e travesseiro na executiva Vista da Cordilheira dos Andes pela janela do avião

 

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